motorhead - ace of spades
motorhead - hellraiser
release:
Motörhead é uma banda de heavy metal de Londres, Reino Unido. Foi formada em 1975 pelo vocalista, letrista e baixista Lemmy Kilmister. É conhecida pelo seu peso e velocidade, que influenciou muitas bandas de heavy metal e thrash metal.
O baixista Lemmy Kilmister começou na música ainda na década de 60, como roadie da banda de Jimmi Hendrix. A sua estréia profissional no meio artístico daria-se com a banda de rock psicodélico Hawkwind que alcançou alguns hits na década de 70.
Mais tarde Lemmy viria a ser despedido dos HawKwind por ter sido barrado no aeroporto do Canadá por porte de drogas (na verdade se tratava de anfetamina). Lemmy não baixa os braços e decide então montar a sua própria banda com o baterista Lucas Fox e Larry Wallis, chamando esta nova banda de Bastards, mas em seguida mudando o nome para Motörhead (uma gíria americana usada por viciados em anfetaminas) que foi o nome de sua última contribuição para os HawKwind. Lucas Fox foi trocado por Phil (”Philthy Animal”) Taylor que era um músico amador e amigo de infância de Lemmy. Depois da gravação do que seria o primeiro álbum, On Parole, que não chegou a ser lançado pela gravadora por ser considerado pouco comercial, decidem chamar um segundo guitarrista para a banda, “Fast” Eddie Clarke. Larry Wallis logo sairia da banda, que voltaria então a ser um trio.
O primeiro álbum (auto-intitulado) foi finalmente lançado em 1977 por uma gravadora pequena. Overkill, segundo álbum, foi o primeiro lançado por uma gravadora grande, em 1979, gerando o primeiro hit da banda, o cover “Louie Louie”.
Com Bomber (1979) e Ace Of Spades (1980) a banda alcançou o grande público e teve relançada a gravação inédita do princípio de carreira, On Parole, que havia sido desprezada pelas gravadoras quando de sua gravação original.
Em 1982 o guitarrista original Fast Eddie abandonou a banda, sendo substituído por Brian Robertson (que havia tocado com o Thin Lizzy), que não esquentou lugar em virtude da péssima recepção por parte dos fãs (e por se negar a tocar algumas faixas antigas), sendo substituído por uma dupla de guitarristas, Mick Wurzel e Phil Campbell.
Lemmy ao vivo, 2005
O baterista original Philty Taylor também foi substituído por Pette Gill nesta mesma época. Philty ficaria fora da banda por pouco tempo, voltando logo após a gravação do clássico Orgasmatron de 1986 (cuja faixa título foi regravada pelo Sepultura). Com seu baterista original gravariam os discos Rock and Roll e 1916. Na tour de 1916 Philty novamente abandonou a banda, sendo substituído por Mickey Dee, baterista da banda de King Diamond (vocalista do Mercyful Fate).
Em 1992 lançaram March or Die, seu maior sucesso comercial, com participação do guitarrista Slash (Ex-Guns N’ Roses) em diversas canções e uma parceria com Ozzy Osbourne na canção “Hellraiser” (também lançada por Ozzy no álbum No More Tears), presente no game Grand Theft Auto San Andreas e fartamente divulgada em rádios e MTV.
Após desentendimentos com a gravadora Sony lançaram Bastards (1993) por um pequeno selo germânico, tendo pouca repercussão, assim como os discos que se seguiram.
Após o lançamento do álbum Sacrifice o guitarrista Mick Wurzel abandonou a banda, que voltou a ser um trio.
formação:
Lemmy Kilmister (Vocal & Baixo)
Phil Campbell (Guitarra)
Mikkey Dee (Bateria)
links:
www.myspace.com/motorhead
Mundo Livre S/A
escute:
Mundo Livre S/A - Carnaval Inesquecível na Cidade Alta
Mundo Livre S/A - Estela (A Fumaça do Pageú)
release:
A história do Mundo Livre S. A. começa no início dos anos 60, em Jaboatão dos Guararapes. Foi nessa cidade vizinha ao Recife que nasceu Fred Rodrigues Montenegro, hoje mais conhecido por “Zero Quatro”. Sua biografia dos tempos pré-música é a de qualquer criança de classe média da época. Ou seja, ele jogou futebol, ganhou um monte de irmãos, e cantou o hino nacional no pátio da escola, no caso o Colégio Militar, cujas marchas ainda hoje costuma cantar em noites de embriaguez.
Da infância e adolescência em Jaboatão, veio uma de suas futuras paixões: na vitrola da sala de estar, Jorge Ben já fazia o líder do Mundo Livre delirar com sua alquimia de samba, rhythm and blues, baião e o que mais viesse. Foi em Jaboatão, também (mais especificamente no bairro de Candeias), que, ainda um teenager, ele descobriu o poder dos palcos. A memória mostra nosso herói junto com os amigos numa churrascaria, assistindo ao show de uma banda terrível quando, de repente, foi convidado para tocar pela primeira vez numa guitarra de verdade. Mágica! Daí em diante, ter uma banda passou a ser uma obsessão…
Seu primeiro grupo de verdade foi o “Trapaça”. Estamos no início dos anos 80, época da explosão do punk brasileiro. A influência de bandas do ABC paulista como “Cólera”, “Olho Seco” e “Inocentes”, provocou o fim precoce do Trapaça e o surgimento de sua segunda banda, a “Serviço Sujo”. Gritando toda a paranóia em letras inspiradas no 1984 de George Orwell, Fred desfilava alfinetes, coturnos, uma velha e surrada pasta 007 e camisas pretas com slogans do tipo “Abaixo a Poesia”. Desfilava, também, um novo codinome: surgia o “Rato”, um sujeito e um som muito à frente de uma Recife fascinada (uma minoria) e indiferente ou francamente hostil (o vasto rebanho).
O tédio dos anos 80 deixou a raiva do punk amadurecer, se transformar num cinismo calculado, e, assim, o “Serviço Sujo” deu lugar ao “Mundo Livre S. A.”, um nome de clara inspiração Malcom Mclareana, destinado a ridicularizar a guerra fria revisitada da presidência Reagan e as engrenagens da indústria do disco. O “rato” dos primórdios do punk se transformou, então, em “Zero Quatro”, disfarce inspirado nos dois últimos algarismos de sua cédula de identidade.
No começo nada dava muito certo para o Mundo Livre. O equipamento não ajudava, o público não entendia, os shows em geral terminavam de maneira caótica. Recife parecia perdida no mapa da música Pop. Junto com dois dos seus cinco irmãos, o baixista Fábio Goró, e o baterista Tony Maresia, o band leader ia se convencendo cada vez mais de que tinha montado a banda certa no lugar errado.
Foi só no início da década de 90 que a má sorte começou a mudar: Zero encontrou, através de amigos comuns, Chico Science, Jorge Dü Peixe e vários outros futuros Nação Zumbi. No convívio com esses camaradas ajudou a construir o movimento musical mais importante do Brasil em longos e longos anos. O Mangue fincou uma parabólica na lama e transformou o Recife numa outra cidade, a “manguetown”. A partir daí, a história se acelerou e se tornou mais pública. Zero escreveu o primeiro manifesto do movimento e, com o Mundo Livre, amadureceu a sua peculiar mistura de samba e punk-rock, resumido na equação “Jorge Ben e Johnny Rotten no mesmo groove”.
Em 94 saiu o disco de estréia da banda, o clássico “Samba Esquema Noise”, considerado por boa parte da crítica “disco do ano” e “disco da geração 90″. Depois foi a vez do “Guentando a Ôia” ( 96 ) e “Carnaval na Obra” ( 98 ), também sucessos de crítica e de público, não obstante a absurdamente precária distribuição, que vem se refletindo em vendagens não condizentes com a popularidade do grupo.
Em 97, Zero co-escreveu o segundo manifesto Mangue, “Quanto Vale uma Vida?”, lançado logo depois do acidente de carro que vitimou Chico Science. A morte do companheiro malungo não arrefeceu os ânimos do Mundo Livre, que continuou se apresentando nos principais palcos brasileiros. Festivais e shows em Nova Iorque, Paris, Lisboa e na Cidade do México se encarregaram de espalhar os comunicados sonoros do subcomandante Zero Quatro e de seus liderados para o resto do planeta. “Por Pouco”, o quarto disco do Mundo Livre ganhou as lojas no segundo semestre do ano 2000. O título faz referência a esse eterno gozo interrompido que parece dominar a vida brasileira. É o trabalho supostamente mais comercial do grupo, na verdade, uma aula de política, onde os ajustes “comerciais” - a voz colocada em primeiro plano, por exemplo - servem muitas vezes para deixar transparentes aspectos mais subversivos - as letras detonando guerras, muros econômicos e intervenções “humanitárias”. “Por Pouco” ganhou o prêmio de melhor disco do ano da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). A balada “Meu Esquema” foi escolhida como tema do programa “Tudo de Bom”, da MTV, apresentado semanalmente de New York pela estrela Luana Piovani. A faixa também foi apontada por um batalhão de críticos - convidados pela revista Showbizz - como uma das três melhores músicas do ano 2000.
Em 2001, a banda teve destaque em importantes festivais, como o Abril Pro Rock (tocando em Recife e São Paulo), Porão do Rock (Headline da primeira noite, para cerca de 30 mil pessoas, em Brasília) FreeZone (Rio) e Free Jazz Project (São Paulo, fechando o evento no Tom Brasil) e Pernambuco Mix. Em 2003, o Mundo Livre S/A fez uma pequena turnê na Europa (Chiasso,Lugano,Paris) e em Nova Iorque (Lincoln Center Festival) e finalizou o quinto CD de sua carreira, “O Outro Mundo de Manuela Rosário”. Em 2004 recebeu o “Prêmio Dynamite de Música
Independente” por melhor disco de MPB.
O sexto disco, “Bebadogroove”, saiu em 2005, com ótima repercussão de toda a crítica, tanto que a banda recebeu convites pra vários festivais importantes, terminando por abrir dois shows da banda The Strokes (RIO e SAMPA) no Tim Festival, como principal atração nacional. Nesse mesmo ano a banda fez uma apresentação no Palácio do Planalto, quando recebeu das mãos do Presidente Lula e do ministro Gilberto Gil uma importante comenda, a Ordem do Mérito Cultural.
formação:
Fred 04 (voz)
Areia (baixo)
Chef Tony (bateria)
escute:
Vanguart - Semáforo
Vanguart - The Last Time I Saw You
release:
“O que era apenas um projeto solo do vocalista Hélio Flanders, com dois discos gravados - dentro do seu próprio quarto - se tornou o grande nome do independente brasileiro atual. O Vanguart teve uma trajetória meteórica ascendente desde que adquiriu o formato de banda, em 2005. Fez shows por todo o Brasil, foi destaque em programas de TV (Banda Antes e Tour Independente, da MTV; Som Brasil e Altas Horas, da Globo, entre outros) e após o lançamento de alguns singles de sucesso no meio indie, finalmente veio o tão aguardado CD. O primeiro álbum do Vanguart, auto-intitulado, encartado e lançado na revista Outracoisa, trouxe o folk rock trilíngue que tornou os cuiabanos “referência” para trilhar os incertos caminhos do circuito alternativo e que encanta platéias por todo o Brasil. O álbum foi aclamado por público e crítica, e credenciou o Vanguart como uma das maiores revelações da música brasileira dos últimos anos, passando a ser convidada para eventos cada vez mais importantes da música brasileira e internacional.
Para encontrar uma definição para o som, é complicado. Tente imaginar um trem onde se encontra a psicodelia dos Beatles com a ironia de Bob Dylan, dando um tapinha nas costas de Tom e Vinícius, antes de encontrar Neil Young e Brian Wilson com seus Beach Boys na próxima estação.”
formação:
Hélio Flanders (vocais, violão, gaita)
Reginaldo Lincoln (baixo)
David Dafré (guitarra)
Douglas Godoy (bateria)
Luiz Lazzaroto (teclado)
escute:
Móveis Coloniais de Acaju - Aluga-se Vende
Móveis Coloniais de Acaju - Seria O Rolex
Banda de rock?! Difícil de classificar, fácil de gostar. Assim é o som da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Aclamado por suas performances ao vivo, a banda é destaque de eventos como o programa Som Brasil (TV Globo) e dos festivais MADA, Porão do Rock, No Ar, Humaitá pra Peixe, Calango, Goiânia Noise, Se Rasgum no Rock e Curitiba Rock Festival, além de festivais internacionais como o Pukkelpop (Bélgica). Móveis, como é chamado por muitos, tem nome e formação extensa. Trombone, saxofones, flauta, gaita, teclados e bandolim juntam-se a vozes, guitarras, baixo e bateria.
Com o nome baseado em um evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal – os Móveis Coloniais de Acaju formam uma banda de estilo singular. Ao que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de ‘feijoada búlgara’ é possível perceber o rock e ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira.
“Como um liquidificador inteligente, eles se utilizam de uma infinidade de gêneros e ritmos sem, no entanto, exalar aquele ‘ecletismo’ premeditado”, analisa o jornalista Hélio Franco (Correio Braziliense).
Móveis Convida
A banda promove um festival em Brasília, chamado “Móveis Convida”. Em nove edições reuniram mais de 20 artistas, entre nomes renomados e novas promessas: Los Hermanos (RJ), Pato Fu (MG), Ludov (SP), Vanguart (MT), Rock Rocket (SP), Moptop (RJ), Teatro Mágico (SP), Pata de Elefante (RS), Rádio de Outono (PE), Los Diaños (PR), Canastra (RJ), Coiffeur (ARG), entre outros. Para 2009, a banda promete duas edições: uma delas apresentando o novo show, referente ao disco C_ompl_te.
Novo disco
Após retornar de turnê pela Europa – seis shows em agosto – a banda dedicou-se à gravação de seu segundo disco, C_mpl_te (Complete). Com a produção de Carlos Eduardo Miranda, o disco foi gravado em São Paulo (outubro/novembro/dezembro) e será lançado em 2009, em parceria com a gravadora Trama. Terá variados formatos – álbum virtual e cd.
formação:
André Gonzáles (voz)
BC (guitarra)
Beto Mejía (flauta transversal e voz)
Eduardo Borém (gaita cromática, teclados e escaleta)
Esdras Nogueira (sax barítono)
Fabio Pedroza (baixo)
Paulo Rogério (sax tenor)
Gabriel Coaracy (bateria)
Xande Bursztyn (trombone)
links:
www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br
www.myspace.com/moveis