BIOGRAFIA.
Renaissance pode ser considerado um dos grandes ícones do Rock Progressivo. Conhecido pela bela voz de Annie Haslam e por grandes arranjos orquestrados. Tudo começou em 1969, com Keith Ralf (vocal, guitarra, harmônica) e Jim McCarty (bateria, percussão e vocal), ex-membros do Yardbirds, organizando uma nova banda. Mais tarde vieram os outros membros para completar a banda, John Hawken (piano, harpsichord), Louis Cennamo (baixo) e Jane Relf (vocal). Com essa formação lançam o primeiro disco em 1969, chamado “Renaissance”. No segundo álbum “Ilusion” algumas pessoas importantes participaram nele. Como Neil Córner (baixo), Slade (bateria), T. Crowe (vocal) e Michael Dunford (guitarra). Este último mais tarde teria um papel fundamental na banda.
Esses dois primeiros álbuns foram gravados com a primeira formação. A partir deste momento a banda se desfez, nenhum membro fez mais parte da banda, e um novo projeto estava sendo encaminhado. O novo Renaissance estava voltando em 1972, com um novo álbum, “Prologue”. É a estréia de uma das mais belas vozes que o mundo já conheceu, e a dona dela é Annie Haslam. Completam o grupo John Tout (teclados, vocais), Rob Hendry (guitarra, mandolin, cimbais e vocais), John Camp (baixo, tambura e vocais), e Terry Sullivan (bateria, percussão). O disco ainda tem a participação de Francis Monkman (tecladista do Curved Air), com um solo de VCS 3 na música Rajah Khan. É um disco brilhante, com Annie Haslam passando por uma ótima fase, músicas marcantes como Kiev e Prologue são destaques do disco. Mas o grande estouro da banda foi no ano seguinte, com o lançamento da obra-prima “Ashes Are Burning”. Neste disco temos a saída do guitarrista Rob Hendry, a participação efetiva do compositor Michael Dunford com o violão e vocal, e uma outra participação especial do guitarrista Andy Powell com um solo de guitarra memorável na música “Ashes Are Burning”. Todas as músicas do álbum são muito boas, e isso faz com que ele seja uma obra-prima. A banda segue a todo vapor, e em 1974 lança o excelente “Turn Of The Cards”, que é considerado por muitos fãs da banda o melhor disco da carreira. Com toda certeza está entre os melhores. Os arranjos estão cada vez mais bem feitos, e a voz de Annie Haslam mais bonita ainda. O disco começa com a poderosa “Runing Hard”, seguidos pela bela “I Think You” e a fantástica “Things I Dont Understand”. Sem contar dois grandes clássicos como “Black Fame” e “Mother Rússia”. A fase dourada da banda não acaba, e mais uma bomba é lançada. “Scheherazade And Other Stories” traz a épica “Song of Scheherazade” (24 minutos) e “Ocean Gypsy” como uma das melhores músicas da banda. Em 1976 lançam o álbum “Live at Carnegie Hall” com versões ao vivo das músicas. As músicas são tão bem executadas que dá para confundir com as versões de estúdio. Destaque também para a versão de 23 minutos de “Ashes Are Burning”, com um solo vocal de Annie Haslam.
Renaissance - 1969.
Illusion - 1971.
Prologue - 1972.
Ashes Are Burning - 1973.
Turn of the Cards - 1974.
Scheherazade & Other Stories - 1975.
Live at Carnegie Hall - 1976.
King Biscuit Flower Hour Vol 01 - 1977.
King Biscuit Flower Hour Vol 02 - 1977.
Novella - 1977.
A Song for All Seasons - 1978.
Azure d’Or - 1979.
Camera Camera - 1981.
Time Line - 1983.
The other woman - 1995.
Songs from Renaissance Days - 1997.
BBC Sessions - 1999.
Day of the Dreamer - 2000.
Unplugged - Live At The Academy - 2000.
In the Land of the Rising Sun - 2001.
Tuscany - 2007.